Encontrar a linha psicoterápica que melhor se encaixa à sua situação é fundamental para o sucesso do tratamento
Psicoterapia (do grego psykhē – mente/alma, e therapeuein
– curar/tratar) é um tipo de terapia cuja finalidade é tratar os problemas
psicológicos, tais como depressão, ansiedade, impulsividade, agressividade,
dificuldades de relacionamento, dificuldades no campo acadêmico-profissional,
dependência química, entre outros problemas de saúde mental. É um espaço que
trata dos aspectos psíquicos singulares do indivíduo. É o trabalho dos afetos,
emoções, padrões e pensamentos do indivíduo que o levam a ter consequências
negativas ou sofrimento em seu dia a dia.
Psicoterapia – também chamada terapia de conversa ou
simplesmente terapia – é um processo focado em ajudar um indivíduo, casais ou
grupo de pessoas a resolver questões emocionais. Em alguns países também é
conhecida com aconselhamento. Através da
psicoterapia é possível aprender maneiras mais construtivas de lidar com o
estresse a que estamos submetidos diariamente e com as particularidades da vida
pessoal, profissional ou familiar. Também pode ser um processo de apoio ao
passar por um período difícil como o luto, transições de carreira ou um
divórcio.
A psicoterapia é um tratamento colaborativo, onde paciente e
psicólogo trabalham juntos para resolver as questões desejadas. Uma das
principais ferramentas utilizadas na psicoterapia é a fala, pois é através dela
que o paciente poderá expressar todos seus pensamentos em consultório. O
ambiente da terapia é acolhedor, e a postura do especialista que irá te atender
deve ser objetiva, neutra e sem julgamentos.
Com a ajuda do psicólogo, é possível identificar as causas e
os padrões comportamentais que possam estar lhe impedindo de ter uma vida mais
feliz. A psicoterapia ilustra de maneira clara, os pontos que necessitam de
atenção e reparo em nosso cotidiano, para que possamos atingir um estado de
satisfação emocional.
Estima-se que exista mais de duzentos tipos de abordagem.
Somente a psicanálise possui sete escolas diferentes, sendo Freud, Lacan e
Winnicott nomes mais conhecidos. Todas as linhas são capazes de ajudar um
indivíduo a trabalhar com seus problemas. Importante ressaltar que a abordagem
terapêutica é importante como orientação teórica e base de estudos para o
profissional.
Algumas das principais vertentes da psicoterapia:
Psicanálise
Desenvolvida pelo médico
neurologista austríaco Sigmund Freud. Uma das primeiras a mergulhar a fundo na
psique humana, ela acumulou milhares de seguidores e detratores ao longo da
história. Inaugurado por Freud, esse conjunto de teorias tem como premissa a
investigação dos processos mentais conscientes e inconscientes. “Nas sessões, é permitido que o
paciente fale sem restrições, visando a introspecção e o exame de suas
características mais profundas e intensas”, define o psicólogo e professor da
USP Rogério Lerner, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Engana-se quem pensa que essa
intervenção esteja interessada apenas em remoer o passado para conectar esses
episódios antigos com traumas e transtornos. “Isso é um estereótipo. Nós
estamos preocupados com o que atrapalha o presente”, desmitifica Lerner. Diferentemente das outras opções
terapêuticas, que são mais focadas e objetivas, a proposta está em realizar
avaliações holísticas, que não levem em conta apenas um punhado de sintomas,
mas o sujeito como um todo. Como trilhou o caminho das
ciências sociais e das humanidades, a psicanálise reúne hoje uma menor
quantidade de pesquisas científicas quando comparada a suas primas-irmãs e, não
raro, é encarada com ceticismo por alguns profissionais de saúde. Para quem é indicada: não há
consenso se a psicanálise tem atuação certeira contra esse ou aquele distúrbio.
De forma geral, ela está indicada para quem procura aprimorar seu
autoconhecimento, esteja numa crise ou não.
Psicoterapia analítica - Jungiana
Desenvolvida pelo psiquiatra suíço
Carl Gustav Jung. Os sonhos são a chave da terapia. É por meio deles que o
analista ajuda o paciente a encontrar as respostas para o que o incomoda. Além
dos sonhos, desenhos e a caixa de areia, com miniaturas, servem para montar
cenários. O analisado não pode falar do que quiser: o terapeuta busca manter a
conversa sempre em torno dos problemas que o levaram até ali. Indicada para quem
busca autoconhecimento profundo.
Psicanálise Lacaniana
Remete à teoria do psiquiatra francês
Jacques Lacan. É das clássicas, com divã e de longa duração. Sem pauta prévia.
O analista pesca, durante as conversas, as piadas e os atos falhos, além de
usar da interpretação dos sonhos para acessar o inconsciente. É lá que está a
compreensão dos problemas. Funciona bem com quem quer acessar suas camadas mais
profundas em busca de autoconhecimento. Não é indicada para quem vive em
situações de urgência. A duração é variada, mas tende a ser demorada. Costuma
durar vários anos. O tempo de cada sessão também varia, pode levar de 15
minutos a duas horas.
Cognitivo-comportamental
Amparada nas evidências
científicas mais robustas, essa linha terapêutica leva em consideração a
influência dos pensamentos em relação aos comportamentos. “Por meio dessa
análise construída num esforço conjunto, nós conseguimos modificar o raciocínio
do indivíduo sobre algumas questões, o que leva a mudanças na forma como ele
interage com o mundo e com os outros”, explica o psicólogo Wilson Vieira Melo,
presidente eleito da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas. Vamos tomar como exemplo um
sujeito com ansiedade generalizada, que convive com uma sensação constante de
que algo vai dar errado a qualquer minuto e tudo vai fugir de seu controle. Aos
poucos, as sessões evidenciam que tal sentimento não faz sentido algum e que
essa preocupação excessiva não traz um ganho sequer, muito pelo contrário. Essa
transformação no modo de encarar as coisas, por si só, já vai trazer um alívio
considerável da chateação.Outra característica marcante
desse tratamento criado na década de 1960 é a sua objetividade. “Ele tem um
foco, e todos os esforços são concentrados para solucionar aquele ponto,
inclusive com o estabelecimento de metas e prazos”, diz o médico Antônio
Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Humanismo
O principal expoente da terapia
humanista é o psicólogo Carl Rogers. É difícil dizer em poucas palavras como
funciona a sua terapia centrada na pessoa. Mas penso que o seu conceito de
aceitação incondicional nos ajuda a entender os seus princípios e o modo como
ele conduzia a psicoterapia, individualmente ou em grupo. Para Rogers, só podemos mudar
quando nos aceitamos. Como ele dizia: “O paradoxo curioso é que quando eu me
aceito como eu sou, então eu mudo“. O exemplo clássico para a
aceitação ser fundamental para a mudança é o problema do álcool e drogas.
Enquanto uma pessoa usa uma determinada substância, ela geralmente acredita que
não é viciada e que tem um controle sobre o uso. Pode até brincar sobre o seu
abuso, porém não aceita de verdade que tem um problema. É só quando aceita que
tem um problema que ela consegue mudar. Evidentemente, a terapia centrada
na pessoa não está ligada apenas a este tipo de mudança. A aceitação
incondicional por parte do terapeuta vai propiciar ao paciente a compreensão de
si mesmo. Também conseguimos compreender a
utilidade e eficácia da terapia humanista quando percebemos que a autocrítica é
terrível para a saúde mental. A aceitação por parte do terapeuta e até o
carinho que ele demonstra por seu paciente (chamado preferencialmente de
cliente no humanismo) faz com que ele também passe a se autoaceitar como é. E a
aceitação gera mudança, e junto gera mais autoconfiança. As sessões na terapia humanista
não são estruturadas. O humanismo é classificado como a terceira força na
psicologia e procurou estudar menos as doenças mentais e mais os estados ótimos
do ser humano, como os estados de realização pessoal e espiritual.
Transpessoal
Podemos situar a psicologia
transpessoal como uma derivação das psicologias humanistas e existenciais, ou
seja, Rogers e Maslow, entre outros. Com os estudos dos estados ótimos do ser
humano, a psicologia transpessoal começou a notar que era fundamental atentar
para as concepções de personalidade e eu. Em geral, pensamos que a nossa
personalidade total é o que vemos, ouvimos, cheiramos, tocamos, pensamos,
sentimos, ou seja, tudo o que está relacionado com o eu, com o ego. Para a psicologia transpessoal, entretanto,
o eu é apenas uma parte da personalidade total. E uma parte que pode causar
problemas. Nós temos
uma consciência que se atenta para os estímulos internos e externos. Quando
vemos uma flor, nós vemos uma flor. Posso dizer: “estou consciente de que
existe uma flor na minha frente”. Mas quando eu tenho um pensamento, eu
confundo, e penso que eu sou o meu pensamento. Digo: “eu estou pensando nisso,
e por estar pensando nisso, sou assim, gosto disso, gosto daquilo”. De forma que confundimos. Assim
como a flor não é quem somos, o eu (o que se pensa internamente) também não é a
nossa essência ou a nossa personalidade integral. Tudo isso pode parecer uma
conversa filosófica maluca, porém, quando se trata do sofrimento é muito importante. Se alguém diz que eu sou burro,
novamente, se eu confundo o pensamento com o eu, posso ficar muito magoado.
Agora, se eu entendo que o eu, o ego, é apenas uma parte de mim e que a minha
essência é maior do que o eu, do que o ego, eu posso ficar mais livre e sofrer
menos.No fundo, é como se passássemos
metade da vida ou mais tentando defender um ego, que nem seria tão importante
quando imaginamos, perto de quem somos de verdade. Esta é a visão da psicologia
transpessoal, a psicologia além da pessoa (do ego). A terapia transpessoal será
extremamente variada. De acordo com cada terapeuta terá um certo tipo de
prática.
Interpessoal
Também conhecida por “terapia de
alto contato”, foi criada em 1969 por uma equipe de psicólogos capitaneada por
Gerald Klerman e Myrna Weissman, da Universidade Yale, nos Estados Unidos. As
sessões têm um prazo curto e costumam durar, no máximo, de 12 a 16 semanas,
período em que um único problema é observado e tratado. Baseada na ideia de que as
conexões com os outros e as circunstâncias da vida impactam diretamente o
humor, e vice-versa, ela mescla conceitos da terapia cognitivo-comportamental
com algumas pitadas dos métodos psicanalíticos. Como existem muitas pesquisas
sobre essa intervenção, ela é uma das únicas que fazem parte do currículo
obrigatório de ensino e treinamento nas residências de psiquiatria das faculdades
de medicina americanas. O ponto central aqui está na
forma de interagir da pessoa com o mundo ao seu redor. “Nós chamamos a atenção
para alguns padrões de relacionamento que o paciente estabelece no dia a dia e
nem percebe”, resume Rodrigo Grassi-Oliveira.Ela foi originalmente desenhada
para o combate à depressão de adultos, mas aos poucos acabou adaptada para
outros transtornos e faixas etárias, com destaque para situações que atormentam
adolescentes e idosos.
Gestalt-terapia
Para os gestaltistas, os
pacientes devem ser analisados em relação ao meio em que vivem, amigos, família
e trabalho, e suas atitudes nesse meio. O terapeuta ouve o cliente, mas presta
atenção em gestos, postura, tom de voz e expressões faciais. A terapia é focada
no presente. Sabe a
sensação de estar estagnado, entediado? A gestalt-terapia acredita que isso é
causado por uma relação pouco saudável com o ambiente que nos cerca.
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Psicodrama
Geralmente em grupo, a terapia
faz com que você encene seus problemas. O grupo discute e avalia como cada um
se sentiu no processo. A ideia é que externando as emoções, seja mais fácil
enxergá-las. Até pessoas tímidas podem se
beneficiar do psicodrama. Não é obrigatório encenar. Você pode participar
apenas como observador.
Comportamental
Se a terapia cognitivo-comportamental
leva muito em conta o raciocínio e o processamento mental, essa linha está
vinculada totalmente às questões do comportamento — como, aliás, seu próprio
nome revela. O objetivo aqui é desvendar a razão de certas condutas e como o ambiente
interfere nessas experiências. Desenvolvido ao longo do século
20 por pesquisadores dos Estados Unidos, da Inglaterra e da África do Sul, o
tratamento é prático e tenta eliminar determinados hábitos negativos, ao mesmo
tempo que reforça aqueles que são desejáveis. Por meio de estratégias de
aprendizado, a proposta é transformar a forma de reagir do paciente diante de
determinadas situações. Para quem tem TOC, por exemplo, é
extremamente complicado abandonar velhos rituais, como lavar as mãos
compulsivamente ou apertar o interruptor de luz diversas vezes antes de sair de
casa. O sujeito está acostumado a fazer essas ações e imagina que acontecerá um
desastre se desistir delas. Ao mesmo tempo, essa repetição toda abala sua vida
e causa uma enorme ansiedade. O terapeuta atua para desmontar
todos esses conceitos paulatinamente, sugerindo mudanças no dia a dia e
conversando sobre eles. Há provas
de que a terapia comportamental auxilia no TOC e no transtorno do espectro
autista. Algumas pesquisas menores indicam que ela pode tratar fobias
específicas, transtornos alimentares, dependência química e estresse
pós-traumático.
Hipnoterapia – Hipnose clinica
A psicoterapia por hipnose é
capaz de introduzir ideias construtivas no subconsciente. Se feita de maneira
correta, ela pode auxiliar na alteração de padrões de comportamento,
pensamento, e sentimento.
Psicoterapia Regressiva
A psicoterapia regressiva utiliza
a hipnose para acessar memórias do passado que estejam causando mal no
presente. Essas lembranças desencadeiam sintomas prejudiciais ao bem estar, e o
papel desse procedimento é fazer com que o paciente analise, compreenda e
supere acontecimentos não resolvidos do passado.
Psicoterapia corporal
Idealizada por Wilhelm Reich, a
psicoterapia corporal leva em consideração corpo e mente. Nessa vertente,
considera-se que os distúrbios psíquicos e emocionais causam tensões musculares
crônicas. Além da fala como ferramenta para a terapia, especialistas dessa área
também trabalham a respiração do paciente, envolvendo processos de toque,
massagem, expressão sonora, técnicas posturais e alongamentos em consultório, a
fim de atingir o equilíbrio emocional e físico de quem passa por este
procedimento.
Psicoterapia Breve
A psicoterapia breve é um
tratamento a curto prazo, com tempo e objetivos definidos. Normalmente, é
indicada para quem esteja passando por alguma crise emocional aguda, que
necessite de melhora imediata. Na psicanálise, a postura do especialista
costuma ser neutra e passiva. Já na psicoterapia breve, o terapeuta se expressa
de maneira ativa, e intervém nas falas do paciente constantemente, visando um
tratamento mais intensivo que traga melhorias em um período pré-determinado.
Ludoterapia
É a adaptação de muitas das
abordagens, como a psicanálise e a terapia cognitivo-comportamental, para o
universo infantil. Leva em conta a ideia de que o ato de brincar é a forma como
a criança transmite seus sentimentos automaticamente e alivia a tensão, a
agressividade e o medo. Serve tanto para o diagnóstico das doenças quanto para
o tratamento. É possível utilizar brinquedos físicos e inventar histórias
fictícias com um propósito. Estas sessões geralmente utilizam técnicas e materiais propícios para possibilitar o contato e troca, como jogos, brinquedos, dinâmicas lúdicas, contação de histórias, dramatizações e atividades com o fim de acessar e elaborar o mundo simbólico infanto-juvenil.
Psicoterapia em grupo – Grupos Terapêuticos – Grupos Operativos
Na psicoterapia em grupo, se
formam rodas de conversas, onde as pessoas podem trocar experiências,
identificando-se com as questões alheias. O psicólogo atua como mediador dessa
conversa, e os participantes da terapia motivam-se entre si para enfrentar seus
problemas.
Outras vertentes de Terapia:
Arteterapia - Lápis, pincel, tinta, tela e
demais recursos são ferramentas para externar as emoções sem precisar
necessariamente da fala. A expressão audiovisual vira um meio para acessar o
inconsciente e interpretar os sentimentos, que muitas vezes não aparecem de
outras formas convencionais. É curioso notar como alguns dos pintores mais
talentosos da história, como o holandês Vincent van Gogh (1853 -1890), tinham
transtornos mentais e faziam da arte uma forma de lidar com suas questões
internas, elaborando-as.
EMDR - A terapia faz o paciente simular
o movimento dos olhos durante o sono REM. A ideia é que, quando isso acontece,
o cérebro consegue reconstruir o caminho das memórias negativas de eventos
traumáticos, que são processados e elaborados.
Para quem é indicada: Vítimas de
acidentes, violência sexual e outros traumas. Pessoas com problemas crônicos,
como fobias, depressão e até obesidade, também podem se beneficiar do método.
Dramaterapia - Vale-se do processo teatral ao
interpretar determinadas passagens que refletem algo de relevante na vida do
paciente ou no seu processo de autoconhecimento. Ao assumir outra personalidade
temporariamente, o sujeito se vê distante de si e consegue analisar seu
contexto sob outro olhar.Ela pode ser realizada individualmente, mas é comum (e
desejável) que seja praticada ao menos em dupla ou com um grupo de apoio para
facilitar a dramatização.
Mindfulness Psychology - E por fim, não poderia deixar de
mencionar a Mindfulness Psychology, a Psicologia da Atenção Plena. Em 1979, Jon
Kabat-Zinn publicou um livro que foi revolucionário na psicologia e na medicina
chamado Full Catastrophe Living. Basicamente, o que Kabat Zinn fez foi pegar
técnicas da meditação budista e utilizar em pacientes internados em hospitais
com dor crônica e doenças graves. Ele retirou toda a conotação religiosa e
pegou apenas as técnicas. Seria como utilizar a meditação como uma ferramenta.Na
Mindfulness Psychology, então, são utilizadas várias técnicas meditativas:
meditação sentada (com foco na respiração), meditação andando, meditação de
escaneamento corporal, técnica da uva passa, entre outras.O que ficou
comprovado em centenas de pesquisas científicas publicadas em renomados jornais
acadêmicos é que as práticas, se forem realizadas constantemente, auxiliam na
redução do stress, da dor, da ansiedade e ajudam em casos de depressão e outros
transtornos – quando o paciente já está estabilizado.Ou seja, as técnicas são
úteis para melhorar concentração, atenção mas também podem ser utilizadas
concomitantemente com farmacologia ou outros tipos de psicoterapia. As sessões
podem ser individuais, mas geralmente são realizadas em grupos que se encontram
por períodos de 8 a 12 semanas.
Constelação familiar - Tornou-se mais conhecida quando
foi incluída no grupo de terapias alternativas oferecidas pelo Sistema Único de
Saúde (SUS). Desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger recorre a
um intrincado sistema de símbolos e representações teatrais para analisar a
dinâmica entre os diversos membros de um grupo ou de uma família, de modo a
discutir e, se possível, melhorar os vínculos, relacionamentos e comunicação
entre eles. A constelação familiar se baseia no uso de representantes neutros
para representar membros da família ou grupo social do cliente e trabalhar um
tema específico trazido por este último. Na terapia familiar sistêmica,
trata-se de averiguar se, no sistema familiar ampliado existe alguém que esteja
emaranhado nos destinos, escolhas, crenças, de membros anteriores desta
família. Isto pode ser trazido à luz por meio do trabalho com as Constelações
Familiares. Trazendo-se a luz os emaranhamentos, a pessoa consegue se libertar
mais facilmente deles – ela passa a ter consciência do que age no seu sistema e
a ter a opção da escolha sobre seu próprio destino. Segundo site do ministério
da saúde, a definição terapêutica da Constelação Familiar – técnica de
representação espacial das relações familiares que permite identificar
bloqueios emocionais de gerações ou membros da família.
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