domingo, 3 de março de 2019

Quais são os principais tipos de psicoterapia?




Encontrar a linha psicoterápica que melhor se encaixa à sua situação é fundamental para o sucesso do tratamento

Psicoterapia (do grego psykhē – mente/alma, e therapeuein – curar/tratar) é um tipo de terapia cuja finalidade é tratar os problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, impulsividade, agressividade, dificuldades de relacionamento, dificuldades no campo acadêmico-profissional, dependência química, entre outros problemas de saúde mental. É um espaço que trata dos aspectos psíquicos singulares do indivíduo. É o trabalho dos afetos, emoções, padrões e pensamentos do indivíduo que o levam a ter consequências negativas ou sofrimento em seu dia a dia.

Psicoterapia – também chamada terapia de conversa ou simplesmente terapia – é um processo focado em ajudar um indivíduo, casais ou grupo de pessoas a resolver questões emocionais. Em alguns países também é conhecida com aconselhamento.  Através da psicoterapia é possível aprender maneiras mais construtivas de lidar com o estresse a que estamos submetidos diariamente e com as particularidades da vida pessoal, profissional ou familiar. Também pode ser um processo de apoio ao passar por um período difícil como o luto, transições de carreira ou um divórcio.

A psicoterapia é um tratamento colaborativo, onde paciente e psicólogo trabalham juntos para resolver as questões desejadas. Uma das principais ferramentas utilizadas na psicoterapia é a fala, pois é através dela que o paciente poderá expressar todos seus pensamentos em consultório. O ambiente da terapia é acolhedor, e a postura do especialista que irá te atender deve ser objetiva, neutra e sem julgamentos.

Com a ajuda do psicólogo, é possível identificar as causas e os padrões comportamentais que possam estar lhe impedindo de ter uma vida mais feliz. A psicoterapia ilustra de maneira clara, os pontos que necessitam de atenção e reparo em nosso cotidiano, para que possamos atingir um estado de satisfação emocional.


Estima-se que exista mais de duzentos tipos de abordagem. Somente a psicanálise possui sete escolas diferentes, sendo Freud, Lacan e Winnicott nomes mais conhecidos. Todas as linhas são capazes de ajudar um indivíduo a trabalhar com seus problemas. Importante ressaltar que a abordagem terapêutica é importante como orientação teórica e base de estudos para o profissional.



Algumas das principais vertentes da psicoterapia:



Psicanálise

Desenvolvida pelo médico neurologista austríaco Sigmund Freud. Uma das primeiras a mergulhar a fundo na psique humana, ela acumulou milhares de seguidores e detratores ao longo da história. Inaugurado por Freud, esse conjunto de teorias tem como premissa a investigação dos processos mentais conscientes e inconscientes. “Nas sessões, é permitido que o paciente fale sem restrições, visando a introspecção e o exame de suas características mais profundas e intensas”, define o psicólogo e professor da USP Rogério Lerner, da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Engana-se quem pensa que essa intervenção esteja interessada apenas em remoer o passado para conectar esses episódios antigos com traumas e transtornos. “Isso é um estereótipo. Nós estamos preocupados com o que atrapalha o presente”, desmitifica Lerner. Diferentemente das outras opções terapêuticas, que são mais focadas e objetivas, a proposta está em realizar avaliações holísticas, que não levem em conta apenas um punhado de sintomas, mas o sujeito como um todo. Como trilhou o caminho das ciências sociais e das humanidades, a psicanálise reúne hoje uma menor quantidade de pesquisas científicas quando comparada a suas primas-irmãs e, não raro, é encarada com ceticismo por alguns profissionais de saúde. Para quem é indicada: não há consenso se a psicanálise tem atuação certeira contra esse ou aquele distúrbio. De forma geral, ela está indicada para quem procura aprimorar seu autoconhecimento, esteja numa crise ou não.

Psicoterapia analítica - Jungiana

Desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. Os sonhos são a chave da terapia. É por meio deles que o analista ajuda o paciente a encontrar as respostas para o que o incomoda. Além dos sonhos, desenhos e a caixa de areia, com miniaturas, servem para montar cenários. O analisado não pode falar do que quiser: o terapeuta busca manter a conversa sempre em torno dos problemas que o levaram até ali. Indicada para quem busca autoconhecimento profundo.

Psicanálise Lacaniana

Remete à teoria do psiquiatra francês Jacques Lacan. É das clássicas, com divã e de longa duração. Sem pauta prévia. O analista pesca, durante as conversas, as piadas e os atos falhos, além de usar da interpretação dos sonhos para acessar o inconsciente. É lá que está a compreensão dos problemas. Funciona bem com quem quer acessar suas camadas mais profundas em busca de autoconhecimento. Não é indicada para quem vive em situações de urgência. A duração é  variada, mas tende a ser demorada. Costuma durar vários anos. O tempo de cada sessão também varia, pode levar de 15 minutos a duas horas.

Cognitivo-comportamental

Amparada nas evidências científicas mais robustas, essa linha terapêutica leva em consideração a influência dos pensamentos em relação aos comportamentos. “Por meio dessa análise construída num esforço conjunto, nós conseguimos modificar o raciocínio do indivíduo sobre algumas questões, o que leva a mudanças na forma como ele interage com o mundo e com os outros”, explica o psicólogo Wilson Vieira Melo, presidente eleito da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas. Vamos tomar como exemplo um sujeito com ansiedade generalizada, que convive com uma sensação constante de que algo vai dar errado a qualquer minuto e tudo vai fugir de seu controle. Aos poucos, as sessões evidenciam que tal sentimento não faz sentido algum e que essa preocupação excessiva não traz um ganho sequer, muito pelo contrário. Essa transformação no modo de encarar as coisas, por si só, já vai trazer um alívio considerável da chateação.Outra característica marcante desse tratamento criado na década de 1960 é a sua objetividade. “Ele tem um foco, e todos os esforços são concentrados para solucionar aquele ponto, inclusive com o estabelecimento de metas e prazos”, diz o médico Antônio Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).


Humanismo

O principal expoente da terapia humanista é o psicólogo Carl Rogers. É difícil dizer em poucas palavras como funciona a sua terapia centrada na pessoa. Mas penso que o seu conceito de aceitação incondicional nos ajuda a entender os seus princípios e o modo como ele conduzia a psicoterapia, individualmente ou em grupo. Para Rogers, só podemos mudar quando nos aceitamos. Como ele dizia: “O paradoxo curioso é que quando eu me aceito como eu sou, então eu mudo“. O exemplo clássico para a aceitação ser fundamental para a mudança é o problema do álcool e drogas. Enquanto uma pessoa usa uma determinada substância, ela geralmente acredita que não é viciada e que tem um controle sobre o uso. Pode até brincar sobre o seu abuso, porém não aceita de verdade que tem um problema. É só quando aceita que tem um problema que ela consegue mudar. Evidentemente, a terapia centrada na pessoa não está ligada apenas a este tipo de mudança. A aceitação incondicional por parte do terapeuta vai propiciar ao paciente a compreensão de si mesmo. Também conseguimos compreender a utilidade e eficácia da terapia humanista quando percebemos que a autocrítica é terrível para a saúde mental. A aceitação por parte do terapeuta e até o carinho que ele demonstra por seu paciente (chamado preferencialmente de cliente no humanismo) faz com que ele também passe a se autoaceitar como é. E a aceitação gera mudança, e junto gera mais autoconfiança. As sessões na terapia humanista não são estruturadas. O humanismo é classificado como a terceira força na psicologia e procurou estudar menos as doenças mentais e mais os estados ótimos do ser humano, como os estados de realização pessoal e espiritual.

Transpessoal

Podemos situar a psicologia transpessoal como uma derivação das psicologias humanistas e existenciais, ou seja, Rogers e Maslow, entre outros. Com os estudos dos estados ótimos do ser humano, a psicologia transpessoal começou a notar que era fundamental atentar para as concepções de personalidade e eu. Em geral, pensamos que a nossa personalidade total é o que vemos, ouvimos, cheiramos, tocamos, pensamos, sentimos, ou seja, tudo o que está relacionado com o eu, com o ego. Para a psicologia transpessoal, entretanto, o eu é apenas uma parte da personalidade total. E uma parte que pode causar problemas. Nós temos uma consciência que se atenta para os estímulos internos e externos. Quando vemos uma flor, nós vemos uma flor. Posso dizer: “estou consciente de que existe uma flor na minha frente”. Mas quando eu tenho um pensamento, eu confundo, e penso que eu sou o meu pensamento. Digo: “eu estou pensando nisso, e por estar pensando nisso, sou assim, gosto disso, gosto daquilo”. De forma que confundimos. Assim como a flor não é quem somos, o eu (o que se pensa internamente) também não é a nossa essência ou a nossa personalidade integral. Tudo isso pode parecer uma conversa filosófica maluca, porém, quando se trata do sofrimento é muito importante. Se alguém diz que eu sou burro, novamente, se eu confundo o pensamento com o eu, posso ficar muito magoado. Agora, se eu entendo que o eu, o ego, é apenas uma parte de mim e que a minha essência é maior do que o eu, do que o ego, eu posso ficar mais livre e sofrer menos.No fundo, é como se passássemos metade da vida ou mais tentando defender um ego, que nem seria tão importante quando imaginamos, perto de quem somos de verdade. Esta é a visão da psicologia transpessoal, a psicologia além da pessoa (do ego). A terapia transpessoal será extremamente variada. De acordo com cada terapeuta terá um certo tipo de prática.


Interpessoal

Também conhecida por “terapia de alto contato”, foi criada em 1969 por uma equipe de psicólogos capitaneada por Gerald Klerman e Myrna Weissman, da Universidade Yale, nos Estados Unidos. As sessões têm um prazo curto e costumam durar, no máximo, de 12 a 16 semanas, período em que um único problema é observado e tratado. Baseada na ideia de que as conexões com os outros e as circunstâncias da vida impactam diretamente o humor, e vice-versa, ela mescla conceitos da terapia cognitivo-comportamental com algumas pitadas dos métodos psicanalíticos. Como existem muitas pesquisas sobre essa intervenção, ela é uma das únicas que fazem parte do currículo obrigatório de ensino e treinamento nas residências de psiquiatria das faculdades de medicina americanas. O ponto central aqui está na forma de interagir da pessoa com o mundo ao seu redor. “Nós chamamos a atenção para alguns padrões de relacionamento que o paciente estabelece no dia a dia e nem percebe”, resume Rodrigo Grassi-Oliveira.Ela foi originalmente desenhada para o combate à depressão de adultos, mas aos poucos acabou adaptada para outros transtornos e faixas etárias, com destaque para situações que atormentam adolescentes e idosos.


Gestalt-terapia

Para os gestaltistas, os pacientes devem ser analisados em relação ao meio em que vivem, amigos, família e trabalho, e suas atitudes nesse meio. O terapeuta ouve o cliente, mas presta atenção em gestos, postura, tom de voz e expressões faciais. A terapia é focada no presente. Sabe a sensação de estar estagnado, entediado? A gestalt-terapia acredita que isso é causado por uma relação pouco saudável com o ambiente que nos cerca.
.

Psicodrama

Geralmente em grupo, a terapia faz com que você encene seus problemas. O grupo discute e avalia como cada um se sentiu no processo. A ideia é que externando as emoções, seja mais fácil enxergá-las. Até pessoas tímidas podem se beneficiar do psicodrama. Não é obrigatório encenar. Você pode participar apenas como observador.

Comportamental

Se a terapia cognitivo-comportamental leva muito em conta o raciocínio e o processamento mental, essa linha está vinculada totalmente às questões do comportamento — como, aliás, seu próprio nome revela. O objetivo aqui é desvendar a razão de certas condutas e como o ambiente interfere nessas experiências. Desenvolvido ao longo do século 20 por pesquisadores dos Estados Unidos, da Inglaterra e da África do Sul, o tratamento é prático e tenta eliminar determinados hábitos negativos, ao mesmo tempo que reforça aqueles que são desejáveis. Por meio de estratégias de aprendizado, a proposta é transformar a forma de reagir do paciente diante de determinadas situações. Para quem tem TOC, por exemplo, é extremamente complicado abandonar velhos rituais, como lavar as mãos compulsivamente ou apertar o interruptor de luz diversas vezes antes de sair de casa. O sujeito está acostumado a fazer essas ações e imagina que acontecerá um desastre se desistir delas. Ao mesmo tempo, essa repetição toda abala sua vida e causa uma enorme ansiedade. O terapeuta atua para desmontar todos esses conceitos paulatinamente, sugerindo mudanças no dia a dia e conversando sobre eles. Há provas de que a terapia comportamental auxilia no TOC e no transtorno do espectro autista. Algumas pesquisas menores indicam que ela pode tratar fobias específicas, transtornos alimentares, dependência química e estresse pós-traumático.

Hipnoterapia – Hipnose clinica

A psicoterapia por hipnose é capaz de introduzir ideias construtivas no subconsciente. Se feita de maneira correta, ela pode auxiliar na alteração de padrões de comportamento, pensamento, e sentimento.

Psicoterapia Regressiva

A psicoterapia regressiva utiliza a hipnose para acessar memórias do passado que estejam causando mal no presente. Essas lembranças desencadeiam sintomas prejudiciais ao bem estar, e o papel desse procedimento é fazer com que o paciente analise, compreenda e supere acontecimentos não resolvidos do passado.

Psicoterapia corporal

Idealizada por Wilhelm Reich, a psicoterapia corporal leva em consideração corpo e mente. Nessa vertente, considera-se que os distúrbios psíquicos e emocionais causam tensões musculares crônicas. Além da fala como ferramenta para a terapia, especialistas dessa área também trabalham a respiração do paciente, envolvendo processos de toque, massagem, expressão sonora, técnicas posturais e alongamentos em consultório, a fim de atingir o equilíbrio emocional e físico de quem passa por este procedimento.

Psicoterapia Breve

A psicoterapia breve é um tratamento a curto prazo, com tempo e objetivos definidos. Normalmente, é indicada para quem esteja passando por alguma crise emocional aguda, que necessite de melhora imediata. Na psicanálise, a postura do especialista costuma ser neutra e passiva. Já na psicoterapia breve, o terapeuta se expressa de maneira ativa, e intervém nas falas do paciente constantemente, visando um tratamento mais intensivo que traga melhorias em um período pré-determinado.

Ludoterapia

É a adaptação de muitas das abordagens, como a psicanálise e a terapia cognitivo-comportamental, para o universo infantil. Leva em conta a ideia de que o ato de brincar é a forma como a criança transmite seus sentimentos automaticamente e alivia a tensão, a agressividade e o medo. Serve tanto para o diagnóstico das doenças quanto para o tratamento. É possível utilizar brinquedos físicos e inventar histórias fictícias com um propósito. Estas sessões geralmente utilizam técnicas e materiais propícios para possibilitar o contato e troca, como jogos, brinquedos, dinâmicas lúdicas, contação de histórias, dramatizações e atividades com o fim de acessar e elaborar o mundo simbólico infanto-juvenil.

Psicoterapia em grupo – Grupos Terapêuticos – Grupos Operativos

Na psicoterapia em grupo, se formam rodas de conversas, onde as pessoas podem trocar experiências, identificando-se com as questões alheias. O psicólogo atua como mediador dessa conversa, e os participantes da terapia motivam-se entre si para enfrentar seus problemas.



Outras vertentes de Terapia:

Arteterapia - Lápis, pincel, tinta, tela e demais recursos são ferramentas para externar as emoções sem precisar necessariamente da fala. A expressão audiovisual vira um meio para acessar o inconsciente e interpretar os sentimentos, que muitas vezes não aparecem de outras formas convencionais. É curioso notar como alguns dos pintores mais talentosos da história, como o holandês Vincent van Gogh (1853 -1890), tinham transtornos mentais e faziam da arte uma forma de lidar com suas questões internas, elaborando-as.

EMDR - A terapia faz o paciente simular o movimento dos olhos durante o sono REM. A ideia é que, quando isso acontece, o cérebro consegue reconstruir o caminho das memórias negativas de eventos traumáticos, que são processados e elaborados.
Para quem é indicada: Vítimas de acidentes, violência sexual e outros traumas. Pessoas com problemas crônicos, como fobias, depressão e até obesidade, também podem se beneficiar do método.

Dramaterapia - Vale-se do processo teatral ao interpretar determinadas passagens que refletem algo de relevante na vida do paciente ou no seu processo de autoconhecimento. Ao assumir outra personalidade temporariamente, o sujeito se vê distante de si e consegue analisar seu contexto sob outro olhar.Ela pode ser realizada individualmente, mas é comum (e desejável) que seja praticada ao menos em dupla ou com um grupo de apoio para facilitar a dramatização.

Mindfulness Psychology - E por fim, não poderia deixar de mencionar a Mindfulness Psychology, a Psicologia da Atenção Plena. Em 1979, Jon Kabat-Zinn publicou um livro que foi revolucionário na psicologia e na medicina chamado Full Catastrophe Living. Basicamente, o que Kabat Zinn fez foi pegar técnicas da meditação budista e utilizar em pacientes internados em hospitais com dor crônica e doenças graves. Ele retirou toda a conotação religiosa e pegou apenas as técnicas. Seria como utilizar a meditação como uma ferramenta.Na Mindfulness Psychology, então, são utilizadas várias técnicas meditativas: meditação sentada (com foco na respiração), meditação andando, meditação de escaneamento corporal, técnica da uva passa, entre outras.O que ficou comprovado em centenas de pesquisas científicas publicadas em renomados jornais acadêmicos é que as práticas, se forem realizadas constantemente, auxiliam na redução do stress, da dor, da ansiedade e ajudam em casos de depressão e outros transtornos – quando o paciente já está estabilizado.Ou seja, as técnicas são úteis para melhorar concentração, atenção mas também podem ser utilizadas concomitantemente com farmacologia ou outros tipos de psicoterapia. As sessões podem ser individuais, mas geralmente são realizadas em grupos que se encontram por períodos de 8 a 12 semanas.

Constelação familiar - Tornou-se mais conhecida quando foi incluída no grupo de terapias alternativas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger recorre a um intrincado sistema de símbolos e representações teatrais para analisar a dinâmica entre os diversos membros de um grupo ou de uma família, de modo a discutir e, se possível, melhorar os vínculos, relacionamentos e comunicação entre eles. A constelação familiar se baseia no uso de representantes neutros para representar membros da família ou grupo social do cliente e trabalhar um tema específico trazido por este último. Na terapia familiar sistêmica, trata-se de averiguar se, no sistema familiar ampliado existe alguém que esteja emaranhado nos destinos, escolhas, crenças, de membros anteriores desta família. Isto pode ser trazido à luz por meio do trabalho com as Constelações Familiares. Trazendo-se a luz os emaranhamentos, a pessoa consegue se libertar mais facilmente deles – ela passa a ter consciência do que age no seu sistema e a ter a opção da escolha sobre seu próprio destino. Segundo site do ministério da saúde, a definição terapêutica da Constelação Familiar – técnica de representação espacial das relações familiares que permite identificar bloqueios emocionais de gerações ou membros da família.


Links pesquisados: